Com o andar do tempo comecei a ter dificuldade em fazer mentalmente operações de aritmética com três casas decimais, nomeadamente as de somar, e fico triste por constatar que o computador do Município ( presumo, custou bom dinheiro do bolso do contribuinte) que arredonda de três para duas casas decimais o valor das parcelas antes de as somar, também tem dificuldades de cálculo mental, mas há mais.
Fico desagradado quando constato que as estimativas são feitas por cima e a máquina não faz o acerto de contas em função das leituras efectuadas, mas o pior é que os Serviços do Município, de tão entretidos a esconder as contas quando devem dinheiro ao utente, só deram pelo sumiço de centenas de milhares de euros graças a uma nota de vinte euros falsa.
Ora, em termos de poupança, já tenho, não quero nem preciso de dois, muito menos um “porquinho município”, nem nunca tal se viu e procurei livrar-me dele (três reclamações expressas, 21/05/2010, 18/06/2010, 16/07/2010) mas ainda há mais.
Porque o Município tem o dever de fazer o acerto de contas em função das leituras do contador efectivamente efectuadas e não há o bom senso de acabar com a pobre inovação da factura “leitura + estimativa” (a estimativa é referente a período futuro, ou seja, a decorrer em data posterior à da leitura) que é manifestamente ilegal, por contrariar o elementar princípio do acerto de contas que qualquer idoso conhece, independentemente do grau de instrução académica, mais não resta que continuar a reclamar.
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